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Quadrilha é acordada pela Polícia Civil em área nobre de Niterói

Publicada às 6h56. Atualizada às 9h08.

Imagem ilustrativa da imagem Quadrilha é acordada pela Polícia Civil em área nobre de Niterói
|  Foto: Foto: Pedro Conforte
Os investigados foram indiciados pelos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e estelionato. Foto: Arquivo/Pedro Conforte

Um homem, conhecido como Frango, apontado como o chefe da quadrilha atuante em fraudes contra bancos, foi preso em casa, na área de Camboinhas, Região Oceânica de Niterói, nesta manhã de quinta-feira (4). Um sargento da Polícia Militar também já teria sido capturado.

A Operação Veritas, realizada pela Polícia Civil, tenta prender 15 criminosos envolvidos no esquema. Ao todo, nove pessoas foram presas até às 9h. A área nobre de Niterói foi um dos pontos alvos dos investigadores, que ainda cumprem 17 mandados de buscas e apreensão em diversos locais.

Cerca de R$ 13,4 milhões podem ter sido movimentados pelo bando e gastos com artigos de luxo. Os investigados foram indiciados pelos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e estelionato.

O montante milionário, estimado pela Polícia Civil, estaria distribuído em contas bancárias e carteiras de criptomoedas dos acusados e das empresas. A Justiça do Rio também determinou o sequestro de bens de alto valor.

Policiais militares envolvidos ainda serão apresentados à corporação, segundo informa a Secretaria de Estado de Polícia Militar.

Até mesmo funcionários de bancos foram identificados nas fraudes. Contra eles também estão sendo cumpridos mandados de prisão.

A ação é orquestrada por agentes da Delegacia de Combate ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro, com apoio do Departamento Geral de Polícia Especializada e do Núcleo de Operações Centrais do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

De acordo com a Polícia Civil, o grupo se especializou em praticar fraudes contra instituições bancárias, realizando saques fraudulentos ao se passar por clientes, muitos dos quais idosos, mediante o desvio de cheques e recebimento indevido de pensões, ocasionando prejuízos milionários aos bancos e seus clientes.

A investigação apurou ainda que os investigados acumularam riqueza e patrimônio incompatível com suas capacidades.

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